Sexo não é só penetração!

perguntando se estavam grávidas por terem feito isso ou aquilo e dando uma valorizada em suas “virgindades” só pelo fato de seus himens ainda estarem lá. Pra vocês verem o tamanho da ignorância das pessoas sobre o assunto.
A pessoa que já fez de tudo, já sarrou (não se escandalize, é preciso falar!), e só não chegou ao sexo vaginal não ganha nada falando que é “virgem”. Quando pregamos sobre virgindade à luz do Cristianismo, estamos falando de pureza sexual. O que são os atos externos para um Deus que sonda os corações (Sl 7:9; 139:1,23; Ap 2:23)?
Presta atenção, pessoal: carícias, passar a mão pra cima e pra baixo, beijar aqui e acolá e etc (melhor não detalhar!) já compreende sexo! Não é nem preciso que se chegue ao clímax. Penetração é só um detalhe. Vejamos algumas passagens bíblicas:
"Ora, tendo Isaque permanecido ali por muito tempo, Abimeleque, rei dos filisteus, olhando da janela, viu que Isaque acariciava a Rebeca, sua mulher. Então, Abimeleque chamou a Isaque e lhe disse: É evidente que ela é tua esposa; como, pois, disseste: É minha irmã? Respondeu-lhe Isaque: Porque eu dizia: para que eu não morra por causa dela." (Gênesis 26:8-9)
Repare que a maneira com a qual Isaque acariciava (“brincava”, em algumas traduções) Rebeca deixou claro para Abimeleque qual era o grau de intimidade dos dois. Carícias é diferente de carinho, porque é expressão de sexualidade (amor eros).
Leia o capítulo 5 do livro de provérbios. Ele é uma advertência contra a lascívia e a fornicação e um ensino de como aproveitar o leito conjugal. No versículo 19, Salomão vai falar das carícias outra vez, já dentro do contexto do matrimônio, indicando ato sexual. Repare:
"Seja bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade, corça de amores e gazela graciosa. Saciem-te os seus seios em todo o tempo; e embriaga-te sempre com as suas carícias." (Provérbios 5:18-19)
O que os seus beijos prolongados tem despertado no teu corpo? Em que lugar do corpo dele/dela as suas mãos e boca ficam passeando? Fica esperto(a)!
Por Diogo Yoshida
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